O U-170 era um submarino de 1545 toneladas classe IXC/40 com alcance de 25.000 km.
Seu armamento de convés consistia em um canhão de 105 mm de duplo emprego, um canhão de 37 mm antiaéreo e de 20 mm também antiaéreo.
Foi atacado em 30 OUT 1943 por um PBY5 da Base Aérea do Galeão ao largo de Cabo Frio.
O U-170 navegava em direção ao comboio TJ que ia para o norte sob a cobertura aérea do PBY5 da FAB.
O avião brasileiro lançou duas bombas de profundidade que caíram um pouco antes do alvo.
O submarino reagiu com todo seu armamento de convés atingindo a quilha vertical do avião, a carenagem do motor direito e com dezenas de tiros de metralhadora ao longo da parte inferior da fuselagem. Os sargentos Halley Passos e Humberto Mirabelli da guarnição do avião foram feridos por estilhaços de tiros de canhão, tendo sido fotografados por jornalistas quando da chegada do avião ao Rio.
A barragem de fogo do submarino era tão densa que as explosões das granadas de cor cinza claro e cinza escuro causadas pela cordite, ingrediente usado na fabricação de bombas, exalavam um cheiro acre que invadindo a cabine do avião nos dava a impressão de estarmos vivendo uma cena de guerra "a la Hollywood".
Não considerado afundado, por ausência de testemunhas, fotografias ou sobreviventes. A observação de debris após o ataque constituía recurso da tripulação do submarino para despistar futuros ataques aéreos.
Tripulação do Ataque ao U-170
Piloto | Cap | Dionysio Cerqueira de Taunay |
Co-piloto | 2º Ten | Sergio C. Schnoor |
Navegador | 2º Ten | João Maurício C. de Medeiros |
Mecânico | Sgt | Halley Passos |
Rádio | Sgt | João Bispo Sobrinho |
2º Mecânico | Sgt | Humberto Mirabelli |
Artilheiro | Sgt | Anésio José dos Reis |
Artilheiro | Cabo | Raimundo Henrique de Freitas |
Artilheiro | Soldado | Gamaliel Alcântara |