Bombardeiros
{up icon=fa-solid fa-images} galeria do A-20
Ficha Técnica
Fabricante | Douglas Aircraft Company |
Modelo | A-20 Havoc |
Ano Entrada Serviço | 1941 |
Produzidos | 7.478 |
Motor | Dois Wright R-2600-29 Double Cyclone radiais com 14 cilindros de 1.600 hp cada, com superchargers de dupla velocidade. |
Envergadura | 18,69 m |
Comprimento | 14,63 m |
Altura | 5,36 m |
Área da Asa | 43,10 m² |
Peso Vazio | 7.830 kg |
Peso Máximo | 12.244 kg |
Tripulação | 3 |
Armamento | 2 metralhadoras Browning .50” fixas no nariz e 2 móveis na torre dorsal. Até 1.814 kg de bombas, na baía de bombas e sob as asas. |
Velocidade Máxima | 518 km/h @ 3.050 m |
Velocidade Cruzeiro | 433 km/h |
Teto | 7.650 m |
Alcance | 1.336 km |
História
O Douglas A-20 Havoc serviu nas forças Aliadas durante a maior parte da Segunda Guerra Mundial, usado pelas forças britânicas, americanas e soviéticas. O tipo teve grande uso, provando ser um grande vencedor capaz de suportar grandes castigos, mas honrou seu apelido graças à sua velocidade e ao seu poder de fogo. Suas tripulações colocaram a aeronave num ritmo de produção que chegou a atingir mais de 7000 unidades e muitas variantes do modelo. Construído como um bombardeiro leve acabou operando mais ou menos como um caça pesado, o Havoc provou ser uma adição de sucesso para a linha da Douglas e do esforço de guerra Aliado guerra como um todo antes de ser finalmente substituído pelo mais capazes Douglas A-26 Invader no papel de ataque/bombardeiro diurno e do Northrop P-61 Black Widow no papel de caça noturno.
O A-20 provou ser uma pequena aeronave de grande valor. A capacidade do equipamento para se adaptar às diferentes configurações de armamento permitiu o tipo chegar mais longe e mais adiante na guerra do que seria de outra forma. O Havoc ofereceu aos seus operadores uma plataforma de ataque robusta e poderosa capaz de desempenhar uma variedade de papéis especializados desde ataque ao solo a bombardeio leve e straffing conforme necessário. De qualquer forma, os A-20 Havocs mostraram que tipos "polivalentes" de dois motores ainda tinham um lugar em uma guerra pontilhada de caças elegantes e bombardeiros pesados.
fonte: Military Factory
- Detalhes
{up icon=fa-solid fa-images} galeria do B-24
Ficha Técnica
Fabricante | Consolidated Aircraft Corporation |
Modelo | B-24 Liberator |
Ano Entrada Serviço | 1942 |
Produzidos | mais de 18.000 |
Motor | Quatro Pratt & Whitney R-1830-65 radiais à pistão de 1.200 hp cada |
Envergadura | 33,53 m |
Comprimento | 20,47 m |
Altura | 5,49 m |
Área da Asa | 97,36 m² |
Peso Vazio | 20.976 kg |
Peso Máximo | 24.260 kg |
Tripulação | 10 |
Armamento | Dez metralhadoras Browning .50 e mais 4.777 kg de bombas |
Velocidade Máxima | 467 km/h |
Velocidade Cruzeiro | 346 km/h |
Teto | 8.530 m |
Alcance | 3.380 km |
História
O Projeto do Liberator nasceu de uma requisição do USAAC (United States Army Air Corps) para um novo bombardeiro que superasse em desempenho o Boeing B-17. Rapidamente a Consolidated Aircraft respondeu a proposta com o projeto Consolidated Modelo 32, que acabaria vencendo a concorrência em 29 de dezembro de 1939.
Um pouco menor que o B-17, o B-24 era equipado com super compressores para aumentar o desempenho dos seus quatro motores e ainda possuia um porão para acomodar as bombas maior que o de seu rival da Boeing.
O B-24 foi utilizado pelo USAAC bem como pela U.S. Navy (a marinha de guerra americana), recebendo a designação de PB4Y-1 e também na Royal Air Force (força aérea britânica), onde ficou conhecido apenas por Liberator. A RAF ainda dispunha de uma versão para transporte denominada C-87, sendo que um desses aviões servia ao próprio Primeiro Ministro Winston Churchill.
Até ser aposentado pela USAF (United States Air Force, a força aérea americana) em 1953, diversas versões foram produzidas chegando ao modelo M, porém, pouco diferenciavam uma das outras. A excessão ficou por conta do PB4Y-2 Privateer onde a característica cauda dupla foi mudada para uma simples.
Além de ter sido amplamente usado como bombardeiro pesado, o B-24 também prestou serviços avião de reconhecimento fotográfico, colocação de minas aquáticas e até uma versão para reabastecimento de B-29 que operavam na China.
Após a guerra, a Convair tentou criar uma versão civil combinando algumas partes do B-24 com o PB4Y-2 Privateer e acrescentando uma nova fuselagem, porém o Modelo 39, como foi chamado, não obteve sucesso comercial e apenas um protótipo foi construido.
fontes: Warbird Alley, Naval History Flixco e o livro "Story of The Bomber 1914 - 1945, The"; por Bryan Cooper, Octopus Books Limited, 1974 - ISBN 0 7064 0410 6
- Detalhes
{up icon=fa-solid fa-images} galeria do Catalina
Ficha Técnica
Fabricante | Consolidated Aircraft Corporation |
Modelo | PBY Catalina |
Ano Entrada Serviço | 1936 |
Produzidos | mais de 3.000 |
Motor | Dois Pratt & Whitney R-1830-92 radiais a pistão de 1.200 hp cada. |
Envergadura | 31,70 m |
Comprimento | 19,45 m |
Altura | 6,15 m |
Área da Asa | 130,00 m² |
Peso Vazio | 11.727 kg |
Peso Máximo | 13.220 kg |
Tripulação | 8 |
Armamento | Cinco metralhadoras .50 e até 1.493 Kg de bombas ou cargas de profundidade. |
Velocidade Máxima | 288 km/h |
Velocidade Cruzeiro | 188 km/h |
Teto | 4.481 m |
Alcance | 4.096 km |
História
Desde que foi introduzido na Marinha Americana (US Navy) em 1936, passando pelo uso ininterrupto por forças aéreas nos anos 70 e indo até recentemente, quando foi aposentado como avião no combate à icêndios, o Consolidated PBY Catalina apresentou uma carreira ilustre como um dos aviões mais robustos e versáteis na história. Foi criado em resposta ao requerimento de 1933 da Marinha Americana para um protótipo que substituísse o Consolidated P2Y e o Martin P3M com um novo hidro-avião bombardeiro/patrulha que tivesse longo alcance e grande capacidade de carga.
O Catalina foi criado sob a orientação do brilhante engenheiro aeronáutico Isaac Macklin Laddon. O novo projeto introduziu suporte interno nas asas, o que reduziu bastante a necessidade por braçadeiras e cabos de amarração que provocavam arrasto. Uma melhoria significativa sobre seus antecessores, possuindo ainda um alcance de 4.095 Km e peso máximo na decolagem de 13.220 Kg. Em 1939 a Marinha considerou suspender sua produção em favor de novos substitutos. Entretanto, O Catalina permaneceu em produção devido ao enorme número de encomendas feitas pela Grã-Bretanha, Canadá, Austrália, França e Holanda. Esses países necessitavam desesperadamente de aviões patrulha confiáveis as vésperas da Segunda Guerra. Muito pelo contrário, ao invés de substituí-lo, a marinha fez sua maior encomenda de aviões desde a Primeira Guerra. Com o passar dos anos, vários aperfeiçoamentos foram introduzidos no projeto original. Uma versão anfíbea, o PBY-5A, foi desenvolvida em 1939, através da adição de um trem de aterrissagem retrátil do tipo triciclo. O PBY-6A possuía como destaque melhorias hidrodinâmicas projetadas pela Naval Aircraft Factory. A União Soviética produziu, sob licença, uma versão própria para sua Marinha batizado de GST e impulsionado por motores radiais Mikulin M-62. A Boeing Aircraft do Canadá produziu o PB2B-1 e PB2B-2 "Canso", e a Canadian Vickers, um modelo derivado do PBY-5A. No Exército era conhecido como OA-10A (PBY-5A) e OA-10B (PBY-6A). O Royal Air Force's Coastal Command voou Catalinas com a designação Catalina Mk I/II/III/IV.
Um total de aproximadamente 4.000 Catalinas foram produzidos entre 1936 e 1945. Devido a sua popularidade ao redor do mundo, era raro uma batalha marítima na Segunda Guerra em que não tivesse participado. Apesar de tudo isso o PBY tinha suas vulnerabilidades: era lento, não possuia blindagem para proteger a tripulação ou tanques auto-selantes e era muito vulnerável a atques de outros aviões. Entretanto, eram essas fraquezas, além do desenvolvimento simultâneo do radar e a esperança japonesa em transportes noturnos que levou a criação do "Black Cat Squadrons". Essas tripulações desempenhavam missões noturnas de busca e ataque em seus PBY pretos. As táticas eram espetacularmente bem sucedidas e desorganizou seriamente o fluxo de suprimentos e pessoal para as bases japonesas nas ilhas. Os Catalinas também provaram eficiência em missões de busca e resgate onde usavam o nome-código "Dumbo". Normalmente, pequenas células de três PBYs orbitavam em prontidão próximo a alvos em áreas de combate. Uma dessas células, baseada nas Ilhas Salomão, resgatou 161 pilotos entre 1º de Janeiro e 15 de Agosto de 1943. Após a Segunda Guerra, o PBY continuou no serviço de busca e salvamento em muitos países da América Central e do Sul assim como na Dinamarca até os anos 70.
fontes: Warbird Alley e Naval History of WW2
- Detalhes
{up icon=fa-solid fa-images} galeria do B-18
Ficha Técnica
Fabricante | Douglas Aircraft Company |
Modelo | B-18A Bolo |
Ano Entrada Serviço | 1937 |
Produzidos | 217 |
Motor | Dois Wright R-1820-53s radiais a pistão de 1.000 hp cada. |
Envergadura | 27,28 m |
Comprimento | 17,63 m |
Altura | 4,62 m |
Área da Asa | 89,65 m² |
Peso Vazio | 7.403 kg |
Peso Máximo | 12.552 kg |
Tripulação | 6 |
Armamento | Três metralhadoras .30 (nas posições frontal, ventral e dorsal), mais 2.000 kg de bombas carregadas internamente |
Velocidade Máxima | 346 km/h @ 3.000 m |
Velocidade Cruzeiro | 269 km/h |
Teto | 7.285 m |
Alcance | 2.253 km |
História
A Douglas Aircraft Co. desenvolveu o B-18 para substituir o Martin B-10 como o bombardeiro padrão do USAAC (força aérea do exército americano). O projeto do "Bolo" era baseado no transporte comercial Douglas DC-2. Durante os testes de bombardeio do USAAC em Wright Field no ano de 1935, o protótipo do B-18 competiu com o Martin 146 (um B-10 melhorado) equipado com quatro motores Boeing 299, precursor do B-17. Embora muitos oficiais do USAAC acreditassem que o projeto da Boeing era superior, somente treze YB-17 foram pedidos inicialmente. Ao invés disso, o Comando Geral do Exército selecionou o menos oneroso Bolo e, em Janeiro de 1936, encomendou 133 B-18. Posteriormente, mais 217 foram construídos como B-18A com um nariz de "tubarão" em que a posição do bombardeiro era estendida por cima da posição do artilheiro de proa.
Em 1939, obsoleto e com armamento defensivo inadequado, o Bolo era o principal bombardeiro do USAAC. Alguns B-18 foram destruídos pela Marinha Imperial Japonesa em Pearl Harbour. No início de 1942, aeronaves melhoradas substituíram o Bolo como aeronave bombardeira de primeira linha. Muitos B-18 foram usados como transporte, ou modificados em B-18B para tarefas anti-submarino.
fonte: The Boeing Company
- Detalhes
{up icon=fa-solid fa-images} galeria do A-28
Ficha Técnica
Fabricante | Lockheed Aircraft Company |
Modelo | A-28 Hudson |
Ano Entrada Serviço | 1939 |
Produzidos | 2.000 (estimado) |
Motor | Dois Wright Cyclone GR-1820-G205A radiais a pistão de 1.200 hp cada. |
Envergadura | 19,98 m |
Comprimento | 13,50 m |
Altura | 3,32 m |
Área da Asa | n/d |
Peso Vazio | 5.276 kg |
Peso Máximo | 7.938 kg |
Tripulação | 6 |
Armamento | Sete metralhadoras .30 (nariz, torre dorsal e cauda) e 597Kg de bombas |
Velocidade Máxima | 357 km/h |
Velocidade Cruzeiro | n/d |
Teto | 6.401 m |
Alcance | 3.154 km |
História
Designação da RAF (Royal Air Force) para os A-28 e A-29. O "Hudson" foi a versão militar do Lockheed 14 Super Electra. Não se mostrou apropriado como bombardeiro médio, mas foi utilizado em grande número como avião ASW (anti-submarine war). O "Hudson" foi uma encomenda de guerra do governo britânico, e, mais tarde, utilizado nas linhas de abastecimento do Commonwealth (Comunidade Britânica - associação de 54 ex-colônias britânicas tais como Austrália e Canadá) e em outros serviços. A família de aviões desenvolvida a partir do Electra foi desde o Hudson, Lodestar e Ventura até o Harpoon. O Super Electra voou pela primeira vez em 1937 e era muito popular entre as companhias aéreas , sendo que o milionário e aviador Howard Huges deu a volta ao mundo em 1938 num deles. A produção do "Hudson" alcançou 2.941 unidades em quatorze versões.
fontes: Fleet Air Arm Archive Index of British Naval Aviation (História), Naval History of WW2 e o livro "Story of The Bomber 1914 - 1945, The" por Bryan Cooper; Octopus Books - ISBN 0 70640410 6
- Detalhes